terça-feira, 25 de março de 2014

LER É PRECISO: UMA PROPOSTA DECENTE!

POR MARI MONTEIRO



Não entendo muitas coisas na Educação. O que não é ruim; pois os questionamentos e as dúvidas nos movem. Mas, há uma questão em particular que me “perturba” desde que fiz o extinto Curso de Magistério (aquele em que o colegial com duração de QUATRO ANOS equivalia ao Ensino Médio com Habilitação para ministrar aulas). Trata-se do fato de o professor, de um modo geral, e quem me dará o parâmetro do quão geral é, serão os ESPERADOS COMENTÁRIOS que, eventualmente, sejam feitos acerca deste artigo, NÃO GOSTA DE LER.

Diante disso, há no mínimo dois aspectos que podem ser enumerados e que “servem” de defesa (ou, se preferir, de justificativa) para o fato de o professor não ler com a frequência que deveria e que, sei, MUITOS GOSTARIAM. Dentre eles; o PREÇO dos livros: altíssimo para os padrões e vida do brasileiro; a FALTA DE TEMPO; há muitos professores que lecionam TRÊS períodos. Ler quando? E como?  


Sobre o preço, realmente livro é um objeto de consumo caro. Mas, este argumento cai por terra, quando nos lembramos dos e – books e dos inúmeros sites que permitem baixar livros de graça. Além disso, toda escola (ou a maioria delas) conta com um acervo de livros para a formação do professor e periódicos de excelente qualidade; incluindo a REVISTA PÁTIO. Sabe quanto custaria esta revista, caso fôssemos comprá-la nas bancas? Tenho o exemplar deste trimestre em mãos (Janeiro/Março 2014) cujo preço é R$ 37,00. Praticamente o preço de alguns livros. Há, inclusive, livrarias que fornecem descontos para professores. Perceba que o problema relacionado aos preços não é tão grande assim.



Quanto ao tempo. Ah! O tempo! A falta deste é sim um grande problema. Eu mesma tenho diversos livros ainda intactos em casa que ganhei em aniversários, natal etc. Como gostaria de mais tempo para lê-los... Mas, ler CAL – MA- MEN –TE. E não como quem lê para cumprir uma lista pré-vestibular. Ou porque o livro é emprestado e preciso devolvê-lo logo. Contudo, LEIO. Não COMO e nem QUANTO gostaria; mas, LEIO.  O que é sempre melhor que nada. Aliás, considero esta a melhor “época” para ler. Pois, não lemos mais fazer provas ou resenhas. Podemos nos dar ao luxo de LER POR PURO PRAZER; seja para nossa formação; sejam romances; contos; artigos, enfim... Tudo que nos interessar e não o que, enquanto estudávamos, nos era IMPOSTO.

A propósito, a questão da OBRIGATORIEDADE DA LEITURA; sobretudo, no Ensino Médio é, a meu ver, a grande vilã da geração dos “não – leitores”. Porque, a gente odiava os livros; tinha prazos curtos; a linguagem era por demais distante da nossa... E, depois, havia sempre uma cobrança para notas.  Atualmente, vejo os professores oportunizando aos alunos uma variedade grande de livros; várias opções de gênero. O aluno, por sua vez, no mínimo, tem uma grande diversidade para manusear e para escolher. ESCOLHA. Esta deve ser a palavra – chave. Deveríamos todos poder frequentar as livrarias e ESCOLHER QUAL LIVRO COMPRAR. Dirão: “Não precisa comprar, pega emprestado na escola ou na biblioteca da cidade”. Sim. É uma alternativa viável. Mas, nada se compara ao prazer de escolher o NOVO; O SEU LIVRO (que poderá ser grifado, no qual poderão ser feitas as mais diversas anotações); a dignidade de pagar pelo livro agrega mais valor à leitura. Digo isso porque conheço muitos alunos que abrem mão de passeios ou roupas novas para comprar dois ou três livros novos.

Indiscutivelmente, nos esforçamos para que nossos alunos leiam. E presencio na E.E. Carlos Drummond de Andrade um grande empenho para que isso aconteça. Mas e nós? E quanto aos NOSSOS LIVROS; as NOSSAS ESCOLHAS; ao NOSSO TEMPO? Fica o desafio. Muito provavelmente (e isso é o que acontece comigo e, creio, com vários outros educadores), teremos de abrir mão de alguma coisa; trocar uma novela por um capítulo de um livro; meia hora de sono pela leitura de um conto ou artigo... Pois, por mais insignificante que estas ações possam parecer, elas FAZEM A DIFERENÇA. Terei mais assunto, mais conteúdo, mais argumentos... Posso dividir com meus alunos o que tenho lido. E eles saberão: MEU PROFESSOR LÊ! E, cá entre nós, nada como o bom e velho EXEMPLO.


Para terminar, FICA O DESAFIO. Conte-nos sobre o último livro que leu ou que está lendo. Basta um relato em forma de comentário em nosso blog. O OBJETIVO É COMPARTILHAR E SUGERIR leituras; resgatar livros e títulos que já não nos lembramos deles; conhecer novos autores e novas obras. Enfim, enriquecer nosso INTELECTO e nosso ESPÍRITO.  Farei o primeiro relato. QUEM SERÁ o (a) PRÓXIMO (A)?


segunda-feira, 24 de março de 2014

IDESP – 2014 – E.E. CARLOS DRUMMOND DE ANDRADE

POR MARI MONTEIRO

O IDESP (Índice de Desenvolvimento da Educação do Estado de São Paulo) é um indicador de qualidade das séries iniciais (1ª a 4ª séries) e finais (5ª a 8ª séries) do Ensino Fundamental e do Ensino Médio. Na avaliação de qualidade das escolas feita pelo IDESP consideram-se dois critérios complementares: o desempenho dos alunos nos exames do SARESP e o fluxo escolar. O IDESP tem o papel de dialogar com a escola, fornecendo um diagnóstico de sua qualidade, apontando os pontos em que precisa melhorar e sinalizando sua evolução ano a ano.
                                                                                                                                                       
As metas por escola se constituem num instrumento de melhoria da qualidade do ensino nas séries iniciais (1ª a 4ª séries) e finais (5ª a 8ª séries) do Ensino Fundamental e do Ensino Médio. As metas por escola, estabelecidas a partir de critérios objetivos e transparentes, servem como um guia para que os professores, gestores escolares, pais de alunos e a comunidade acompanhem a evolução das escolas no aprimoramento da qualidade de ensino. (Mais informações em http://idesp.edunet.sp.gov.br/o_que_e.asp acesso em 24/03/2014)




Desde sempre a Equipe Carlos Drummond de Andrade apresenta uma preocupação muito grande com o APRENDIZADO SIGNIFICATIVO.  Tarefa esta que tem se tornado cada vez mais árdua. No entanto, TODOS os envolvidos no processo educativo possuem clareza de que somente através de muito trabalho sério; da formação contínua e da consideração do aluno como sujeito da aprendizagem, capaz de ultrapassar os próprios limites, se torna possível não apenas alcançar as metas estabelecidas; mas, inclusive, superá-las. E foi exatamente isso que aconteceu em 2013.

Tenho a oportunidade diária de observar o trabalho dos docentes; da gestão e dos funcionários da escola e posso afirmar, com muita propriedade, que cada um, à sua maneira e com as competências que lhe cabem, FAZ O MELHOR pelos alunos. Na E.E. Carlos Drummond de Andrade impera a máxima de que não existe o “seu aluno” ou “o meu aluno”; mas, sim, OS NOSSOS ALUNOS. O que resulta num trabalho coletivo e totalmente direcionado para as necessidades do aluno.


Enfim, TODOS (sem exceção) sintam-se cumprimentados pela Equipe Gestora pelo excelente trabalho desenvolvido em 2013. Temos plena convicção de que, em 2014, os desafios serão ainda maiores; mas, com muita HUMILDADE e CORAGEM, elevaremos ainda mais o patamar da qualidade educacional na nossa escola. OBRIGADA A TODOS!