segunda-feira, 28 de abril de 2014

ORIGEM DO DIA DO TRABALHO

POR MARI MONTEIRO



Na próxima quinta – feira será comemorado o Dia do Trabalho. E, a exemplo de tantas outras datas comemorativas, esta também remete a uma conquista popular cuja história vale apena conhecer e SOCIALIZAR COM NOSSOS ALUNOS. Mesmo porque, trata-se, antes de qualquer coisa um ato social diretamente ligada à prática da CIDADANIA.




Além disso, como educadores, precisamos analisar juntamente com os alunos as questões vinculadas ao trabalho; ou seja, ao emprego no Brasil. É uma excelente oportunidade para desenvolver atividades de estatística; geografia; história; arte etc, procedendo à elaboração de gráficos (sobre as profissões dos pais e cidades em que trabalham); sobre as profissões sonhadas por nossos alunos; enfim, há uma gama de possibilidades que, cada professor, de acordo com sua turma, certamente, desenvolverá atividades enriquecedoras sobre o tema.

“O Dia do Trabalho é comemorado em 1º de maio. No Brasil e em vários países do mundo é um feriado nacional, dedicado a festas, manifestações, passeatas, exposições e eventos reivindicatórios. 

A História do Dia do Trabalho remonta o ano de 1886 na industrializada cidade de Chicago  (Estados Unidos). No dia 1º de maio deste ano, milhares de trabalhadores foram às ruas reivindicar melhores condições de trabalho, entre elas, a redução da jornada de trabalho de treze para oito horas diárias. Neste mesmo dia ocorreu nos Estados Unidos uma grande greve geral dos trabalhadores.



 
Dois dias após os acontecimentos, um conflito envolvendo policiais e trabalhadores provocou a morte de alguns manifestantes. Este fato gerou uma revolta nos trabalhadores, provocando outros enfrentamentos com policiais. No dia 4 de maio, num conflito de rua, manifestantes atiraram uma bomba nos policiais, provocando a morte de sete deles. Foi o estopim para que os policiais começassem a atirar no grupo de manifestantes. O resultado foi a morte de doze protestantes e dezenas de pessoas feridas.

Foram dias marcantes na história da luta dos trabalhadores por melhores condições de trabalho. Para homenagear aqueles que morreram nos conflitos, a Segunda Internacional Socialista  ocorrida na capital francesa em 20 de junho de 1889, criou o Dia Mundial do Trabalho, que seria comemorado em 1º de maio de cada ano.

Aqui no Brasil existem relatos de que a data é comemorada desde o ano de 1895. Porém, foi somente em setembro de 1925 que esta data tornou-se oficial, após a criação de um decreto do então presidente Artur Bernardes. “(In. http://www.suapesquisa.com/datascomemorativas/dia_do_trabalho.htm acesso em 28/04/2014)

quinta-feira, 24 de abril de 2014

CONSUMISMO NA INFÂNCIA

POR MARI MONTEIRO



Uma das características da sociedade atual é o CONSUMISMO DESENFREADO.  Somos bombardeados pela mídia em geral. Somos induzidos a adquirir MUITO MAIS do que necessitamos. Se nós, adultos, não conseguimos resistir como deveríamos, imagine a criança.


Por ser mais suscetível e influenciável, a publicidade direcionada ao público infantil usa de diversas artimanhas para “seduzi-lo”.  Tal situação se agrava; sobretudo, em datas comemorativas como: Dia das Crianças; Páscoa; Natal etc.


Há, inclusive, a questão da publicidade cotidiana: aquela que vemos todos os dias na TV e/ou na internet.  Os adultos são capazes de controlar seus desejos e de compreender as próprias limitações quanto ao consumo; por exemplo, de alimentos. O que não ocorre tão facilmente com o público infantil. Imaginemos uma propaganda de refrigerante num dia quente.  Para algumas crianças, bastará abrir o refrigerador e saciar a sede; mas, para a maioria, essa é uma realidade distante. E a vontade? O que fazer com ela? E por aí vai. São roupas; brinquedos; aparelhos tecnológicos etc.



Nesse sentido, cabe aos pais e aos educadores promover diálogos que promovam o entendimento gradativo sobre o “consumo consciente”. O mercado de produtos infanto-juvenis não pára de crescer, acompanhando e estimulando o aumento do poder dos filhos para influenciar os pais na hora da compra. Segundo o último censo do IBGE, 28% do total da população brasileira têm menos de 14 anos. São 35 milhões de crianças até dez anos de idade (22% da população), alimentando um mercado que já movimenta cerca de 50 bilhões de reais, segundo informações do Instituto Alana, de São Paulo. Para manter os consumidores mirins bem informados sobre as ofertas do mercado, só em 2006 foram investidos 209,7 milhões de reais na publicidade de produtos infantis no Brasil. De acordo com a pesquisa IBGE – InterScience, 2003, as crianças influenciam 80% das compras totais, em casa. E a quantidade de propaganda na TV parece ter tudo a ver com isso.


Assim, a sociedade  de um modo geral  deve incumbir-se da promoção de campanhas que enfatizem o CONSUMO CONSCIENTE; a princípio, direcionadas para os adultos para que  estes, através do exemplo, possam influenciar positivamente o comportamento infantil no que se refere ao consumo infantil.

quarta-feira, 23 de abril de 2014

DESAPRENDER PARA APRENDER: UMA NECESSIDADE URGENTE

POR MARI MONTEIRO



“Educar uma pessoa apenas no intelecto, mas não na moral, é criar uma ameaça à sociedade”. (Theodore 
Roosevelt).



Caso a escola/educação persista num modelo de ensino conteudista, que prioriza a mera transmissão de informações, tanto alunos como professores estarão fadados, na melhor das hipóteses, à estagnação. Isso porque as informações estarão cada vez mais acessíveis pelos meios de comunicação; sobretudo através da internet. Logo, para que o professor faça a diferença, ele deve assumir outras posturas, o que é DIFERENTE de assumir funções que não são as suas como: tratar de questões familiares; se precipitar em traçar diagnósticos sociais e/ou psicológicos acerca da personalidade do aluno etc.
 
O que se revela é a necessidade de um “novo professor” que, nada mais é do que o professor que já existe; porém, mais ABERTO ÀS NOVAS POSSIBILIDADES DE APRENDIZADO. Esta mudança de paradigma será muito benéfica, inclusive, para os docentes, que estarão em constante processo de formação e de atualização.




Enfim, para que possamos contribuir efetivamente para a formação global do indivíduo, não basta apenas o domínio dos conteúdos e a nossa: às vezes, “pseudo habilidade” de transmiti-los. Os conceitos; definições e informações estão por toda parte. E; ao contrário do que se pensa NUNCA O PAPEL DO PROFESSOR FOI TÃO IMPORTANTE QUANTO AGORA. É o professor que aprenderá e ensinará a SELEÇÃO e o ENTENDIMENTO dos conteúdos. Isso será ótimo; pois, uma vez que o acesso à informação e ao conhecimento nunca foi tão rápido e de tão fácil acesso, restará um tempo maior para os professores desenvolverem outras habilidades como: a interpretação; a reflexão; a argumentação etc.