segunda-feira, 23 de março de 2015

Projeto: “O Planeta do neto do meu filho - 2015”

POR MARI MONTEIRO & MARCIA MORAES



“A base de toda a sustentabilidade é o desenvolvimento humano que deve contemplar um melhor relacionamento do homem com os seus semelhantes e a Natureza” Nagib Anderáos Neto



Ø  Definição do Projeto (anexo)
Ø  Publico Alvo (Fundamental I e EJA)
Ø  Textos para estudos dos professores (Artigos) – Formação de Professores (serão postados periodicamente via blog)
Ø  Sugestões de leituras compartilhadas
Ø  Sugestões de Atividades por segmentos
Ø  Produtos Finais/Por segmentos


O Projeto Educacional 2015: "O Planeta do neto do meu filho" é um projeto idealizado e desenvolvido pela  Professora Mari Monteiro, já tendo sido desenvolvido, com êxito, em outras escolas. Daí o desejo e a certeza de que na Escola Carlos Drummond de Andrade

Considerando a importância de conscientização ambiental das pessoas, somada ao fato de que a sociedade de um modo geral já não “se assombra” mais com os termos “meio ambiente, ecologia, ecologicamente certo, aquecimento global, sustentabilidade, problemas climáticos, entre outros”; entendemos que o projeto deve ter como principal objetivo um impacto bastante reflexivo tanto para os alunos como professores e também na comunidade em geral.


Com isso, pretendemos contar com o trabalho coletivo da equipe escolar no sentido de, a partir do tema abordado no projeto sobre o meio ambiente, refletir sobre as consequências dos danos causados no nosso Planeta a curto e em longo prazo, visando à atenção sobre o que fazemos agora, nos dias de hoje.


Tendo isso em mente, a nossa meta é contar com  a contribuição de todos os segmentos da instituição, para que extrapolem a tentativa abordada, ou seja, que dentro do tema possam ser elaborados atividades e produtos que surpreendam pelo impacto que é esperado e por meio da criatividade.


É nesse sentido que a Psicologia em si será a nossa área de enfoque. Isso porque o individuo necessita conhecer e aprender o dever do seu comprometimento e envolvimento nos planos para um futuro melhor; bem como, se conscientizar acerca dos prejuízos que ele mesmo traz ao ambiente onde está inserido.


Diante disso o projeto será dividido nas seguintes etapas:

        1 - Apresentação do Projeto aos Professores
          2 - Sugestões de referências bibliográficas
          3 - Manutenção de Textos/Artigos no Blog
          4 - Sugestões de Atividades
          5- Registros das Atividades realizadas
        6 - Apresentação dos "produtos finais" de cada segmento (por área ou por turma)


Observação: Cada professor deve registrar as atividades realizadas através de fotos e um breve resumo, para que os mesmos possam ser enviados e postados no Blog.




           
Assim sendo segue alguns fragmentos:

O fazer Psicológico se amplia as várias áreas das ciências humanas, e, do próprio “Fala-Ser”. São as Psicologias que se apresentam como visão de homem, um ser histórico social, agente de mudanças em constante movimento, constituído e constituinte da cultura em que está inserido e que dá ênfase na transformação, no compromisso, seja social, ou psíquico, para tanto, ela é a Promotora desta Transformação.
Dentro dessa perspectiva, os trabalhos com o social, com saúde pública e coletiva, e, com o Meio Ambiente é, em suma, práticas da Psicologia em comunidades. Esta prática da atividade social consciente, propriamente de um estilo ou modo de vida, objetivo e subjetivo, é a compreensão da atividade comunitária. A Psicologia Ambiental surge então, por intermédio destas contribuições do Social, e, convida a refletir sobre a preocupação com o ambiente. “A Psicologia Ambiental tem influência da Psicologia Social na sua teoria e metodologia, e, concebe outros estudos, como, por exemplo, o estudo da ação humana sobre o Ambiente, bem como, também, o efeito desse ambiente sobre o homem” (Aragonês, 2000). Portanto, a Psicologia Ambiental estuda a pessoa em seu contexto, e como tema central as inter-relações, e não somente a relação entre pessoa, ambiente físico e social.

Fonte: BERNA, V.; A Psicologia Ambiental e a Psicologia Comunitária: Fazeres do Social. Revista Portal do Meio Ambiente. 2010.




A saída dos psicólogos do mundo da clínica privada tem como maior preocupação o contexto social que traz um aumento muito grande de interesse na área da saúde, na área ambiental, na área social, entre outros, ampliando assim o espaço público e as demandas do contexto institucional. A Psicologia da Saúde surge, então, da necessidade de promover a saúde e de pensar o processo saúde-doença como um fenômeno social e ambiental. O novo olhar da Psicologia vem da natureza da intervenção primária, secundária e terciária, aos modelos de intervenção curativa e preventiva e o Paradigma emergente vem em oposição ao tradicional, que se baseia apenas em tratamentos dentro de clínicas.

Fonte: MARTINS, D. G.; JUNIOR, A. R.; Psicologia da Saúde e o Novo Paradigma: Novo Paradigma?. Revista Psicologia da Saúde e o Novo Paradigma. São Paulo. 2010




A Psicologia Ambiental fundamenta as inter-relações entre o ser humano e o ambiente, considerando os efeitos das condições do ambiente sobre os comportamentos individuais, tanto quanto o indivíduo atuando sobre ele.
Os Princípios da Natureza oferecem uma chave que auxilia na compreensão desta totalidade, uma vez que relaciona a presença destes princípios tanto na natureza como no homem.
A necessidade de informações mais ampliadas que consideram a ideia de que a Terra como um todo é um sistema vivo e auto-organizador, oferece uma chave que poderá contribuir na compreensão do comportamento humano, ou seja, do papel do homem amadurecido no mundo globalizado, não só na Psicologia Ambiental, como também em outros campos das ciências ambientais.
“O ponto de mutação da cultura ocidental, neste início de milênio, considerando as bases acadêmicas do século passado, tais como a física newtoniana e a neurociência mecanicista do funcionamento cerebral e da consciência, estão sendo infiltradas por uma moderna ciência de natureza holística, sistêmica, quântica e não reducionista, que vem resolvendo a antiga questão do dualismo cartesiano que separou mente e matéria, e homem e universo”. Este pensamento dual antropocêntrico vem alimentando, no homem, uma visão distorcida de si mesmo.

Fonte: LIRA, L.; FERRAZ, V.; A Psicologia Ambiental: Uma Relação de Equilíbrio entre o Homem e a Natureza. 2009

 OBS. Na próxima publicação, os professores e leitores em geral terão acesso a uma lista com sugestão de referências bibliográficas,  a fim de otimizar e de subsidiar as atividades docentes.