POR MARI MONTEIRO
Lembro-me que, em 2014, estudamos a PROPOSTA “SALAMANCA +
20”, um documento que consistia em promover reflexões sobre a necessidade e a
validade da inclusão escolar. Lembro-me também que não foi fácil. Encontramos e
elencamos muitos obstáculos a tal prática. Contudo, há três anos chega Jady dos
Santos Brito e muda a história, nos provando que QUANDO A ESCOLA NÃO INCLUI
QUEM PERDE É A PRÓPRIA ESCOLA.
Rita de Cássia, mãe de Jady conta que sempre passava em
frente à escola quando levava seu filho para a EMEI (Escola Municipal de
Educação Infantil); então, quando Jady ingressou no Ensino Fundamental I, ela a
matriculou aqui. Desde então, Rita e Jady têm muitas histórias para contar.
Porém, antes, cabe ressaltar que Rita sempre foi uma mãe muito presente em
todos os eventos da escola, inclusive, como membro da APM (Associação de Pai e
Mestres).
Em 2012, Jady foi para o 2º ano e estudou com a Professora
Miriam. A mãe admite que a adaptação foi
difícil; sobretudo, devido à troca de ambiente escolar. Na EMEI, ela conhecia
todos os funcionários e várias crianças. E foi neste ano que começou um intenso
trabalho de acolhimento por parte da Professora; dos colegas de trabalho; da
Gestão; das crianças e dos funcionários em geral.
Em 2013, Jady continuou com a mesma professora. O que foi
muito bom, porque favoreceu o relacionamento e aumentou o vínculo afetivo. Rita
acrescenta que durante estes dois anos foi realizado um excelente trabalho pela
Professora Miriam.
No ano seguinte, em 2014 Jady, um pouco mais madura, trocou
de professora. Foi então que ela conheceu a Professora Rosangela,
simultaneamente, ela começou a apresentar certa resistência decorrente da mudança
de turma. Contudo, todos os obstáculos foram superados.
Em 2015, Jady chegou ao 5º ano: “Que emoção!” – diz Rita. No
inicio, ela regrediu, por conta da turma ser muito agitada, fazia muito barulho
e ela se negava a ficar na sala e sempre arrumava um pretexto para sair da sala
e ficar na sala da Professora Geórgia, e foi nesta sala que ela se encontrou e
evoluiu significativamente. E, ao final deste ano letivo, ela se dá muito bem
com todos. Jady se tornou muito amiga não apenas da Professora Geórgia, mas
também das Professoras Kátia e Olivia, que sempre trataram a Jady com muito
carinho. Segundo Rita, todos deixarão
muitas saudades e a jady sentirá falta de todos.
De acordo com a mãe de Jady, neste momento, ela se sente
muito preocupada com a transição da filha
para outra escola. Pois todos os dias pela manhã, Jady pergunta de todas as
pessoas e se elas estão aqui no Drummond esperando por ela; se ela pudesse
viria até nos finais de semana, complemente Rita. Ainda não sei como falar pra
ela que o “Jacaré” (é assim que ela chamou a Professora Geórgia) não estará
esperando por ela na outra escola.
UMA SINGELA HOMENAGEM À MARIA HELENA - FORMATURA 2013 |
A mãe de Jady deixa
registrados os mais sinceros agradecimentos aos Professores, às crianças, à
Gestão e a todos os funcionários da escolha por acolherem tão bem a Jady e contribuir
para o seu desenvolvimento. Pois, desde o inicio, a Jady sempre foi uma criança
muito amada no Carlos Drummond. Para encerrar, Rita diz: “Quero agradecer a
todos que acolheram Jady desde o primeiro dia em que ela chegou. Agradeço muito
aos Gestores, porque sempre que precisei deles, eles sempre estiveram prontos
para me auxiliar. Agradeço, em especial, à Maria Helena, uma das pessoas mais
humanas que conheço. Enfim, TODOS DEIXARAM MUITAS SAUDADES!”
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