POR MARI MONTEIRO
Como
sempre, a Equipe Pedagógica da E. E. Carlos Drummond, atenta aos acontecimentos
e às problemáticas do cotidianos a sim de associá-los aos conteúdos de ensino,
tratou de promover planos de atividades, durante o Planejamento 2016, a fim de
que cada série/segmento de ensino promovesse atividades pedagógicas e ações relacionadas
à prevenção das doenças causadas pela fêmea do mosquito Aedes AEGYPTI. Neste
sentido, seguem uma série de informações relevantes para consulta de
professores; alunos; familiares e leitores em geral. E, após a realização as
ações, apresentaremos os resultados dos trabalhos desenvolvidos através de fotos,
vídeos e afins.
1
– HISTÓRICO:
O A.
aegypti é originário do Egito. A dispersão pelo mundo ocorreu da África:
primeiro da costa leste do continente para as Américas, depois da costa oeste
para a Ásia. O vetor foi descrito cientificamente pela primeira vez em 1762,
quando foi denominado Culex aegypti. Culex significa “mosquito”
e aegypti, egípcio, portanto: mosquito egípcio. O gênero Aedes só
foi descrito em 1818. Logo verificou- se que a espécie aegypti,
descrita anos antes, apresenta características morfológicas e biológicas
semelhantes às de espécies do gênero Aedes – e não às do já conhecido
gênero Culex. Então, foi estabelecido o nome Aedes aegypti.
A
fêmea precisa de sangue para a produção de ovos. Tanto o macho quanto a fêmea
se alimentam de substâncias que contêm açúcar (néctar, seiva, entre outros),
mas como o macho não produz ovos, não necessita de sangue. Embora possam
ocasionalmente se alimentar com sangue antes da cópula, as fêmeas intensificam
a voracidade pela hematofagia após a fecundação, quando precisam ingerir sangue
para realizar o desenvolvimento completo dos ovos e maturação nos ovários.
Normalmente, três dias após a ingestão de sangue as fêmeas já estão aptas para
a postura, passando então a procurar local para desovar.
As
teorias mais aceitas indicam que o A. aegypti tenha se disseminado da
África para o continente americano por embarcações que aportaram no Brasil para
o tráfico de escravos. Há registro da ocorrência da doença em Curitiba (PR) no
final do século 19 e em Niterói (RJ) no início do século 20.
2-
SINTOMAS DAS DOENÇAS – QUADRO COMPARATIVO:
Dengue
– Os sintomas da dengue são mais diversos, podendo ter dores de cabeça,
febre alta, tonturas e dores das articulações, além de sangramentos (nariz,
gengivas), dor abdominal intensa e contínua e vômitos persistentes. Não há
tratamento ou prevenção específica para a doença. O alívio dos sintomas é feito
por meio de medicamentos como analgésicos e antitérmicos, além de muita
hidratação, conforme orientação médica.
Zika
– Caracterizada pelo aparecimento de manchas avermelhadas pela pele, febre
menor do que 38,5º, dores articulares ou musculares, dor de cabeça, coceira. Os
sintomas desaparecem entre o terceiro e o sétimo dia.
Chicungunha
– Os doentes podem apresentar febre acima de 38,5 graus, de início
repentino, e dores intensas nas articulações de pés e mãos – dedos, tornozelos
e pulsos. Pode ocorrer, também, dor de cabeça, dores nos músculos e manchas
vermelhas na pele. Cerca de 30% dos casos não chegam a desenvolver sintomas. O
controle do mosquito é a ação mais importante, pois as pessoas podem ter
chicungunha e dengue ao mesmo tempo.
3
– PREVENÇÃO:
A
ação mais simples para prevenção da dengue é evitar o nascimento do
mosquito, já que não existem vacinas ou medicamentos que combatam a
contaminação. Para isso, é preciso eliminar os lugares que eles escolhem para a
reprodução.
A
regra básica é não deixar a água, principalmente limpa, parada em qualquer tipo
de recipiente.
Como
a proliferação do mosquito da dengue é rápida, além das
iniciativas governamentais, é importantíssimo que a população também colabore
para interromper o ciclo de transmissão e contaminação. Para se ter uma ideia,
em 45 dias de vida, um único mosquito pode contaminar até 300 pessoas.
Então,
a dica é manter recipientes, como caixas d’água, barris, tambores tanques e
cisternas, devidamente fechados. E não deixar água parada em locais como:
vidros, potes, pratos e vasos de plantas ou flores, garrafas, latas, pneus,
panelas, calhas de telhados, bandejas, bacias, drenos de escoamento, canaletas,
blocos de cimento, urnas de cemitério, folhas de plantas, tocos e bambus,
buracos de árvores, além de outros locais em que a água da chuva é coletada ou
armazenada.
É
bom lembrar que o ovo do mosquito
da dengue pode sobreviver até 450 dias, mesmo se o local onde
foi depositado o ovo estiver seco. Caso a área receba água novamente, o ovo
ficará ativo e pode atingir a fase adulta em um espaço de tempo entre 2 e 3
dias. Por isso é importante eliminar água e lavar os recipientes com água e
sabão.
4
– TRATAMENTO:
O tratamento
da dengue requer bastante repouso e a ingestão de muito líquido, como
água, sucos naturais ou chá. No tratamento, também são usados medicamentos
anti-térmicos que devem recomendados por um médico.
É
importante destacar que a pessoa com dengue NÃO pode tomar remédios
à base de ácido acetil salicílico, como AAS, Melhoral, Doril,
Sonrisal, Alka-Seltzer, Engov, Cibalena, Doloxene e Buferin. Como eles têm um
efeito anticoagulante, podem promover sangramentos.
O
doente começa a sentir a melhorar cerca de quatro dias após o início dos sintomas
da dengue, que podem permanecer por 10 dias.
É
preciso hidratar o paciente com sintomas da dengue. É preciso ficar alerta para
os quadros mais graves da doença. Se aparecerem sintomas,
como dores abdominais fortes e contínuas, vômitos persistentes, tonturas ao
levantar, alterações na pressão arterial, fígado e baço doloroso, vômitos
hemorrágicos ou presença de sangue nas fezes, extremidades das mãos e dos pés frias
e azuladas, pulso rápido e fino, diminuição súbita da temperatura do corpo,
agitação, fraqueza e desconforto respiratório, o doente deve ser levado
imediatamente ao médico.
Em
caso de suspeita de dengue, procure a ajuda de médico. Este profissional irá
orientá-lo a tomar as providências necessárias do seu caso.
5 - ESTATÍSTICA:
Fontes:
http://portalsaude.saude.gov.br/index.php/links-de-interesse/301-dengue/14610-curiosidades-sobre-o-aedes-aegypti (acesso em 22/02/2016)
(acesso em 22/02/2016)
http://www.combateadengue.com.br/tratamento/#ixzz40uzE0RhS
(acesso em 22/02/2016)
http://www.combateadengue.com.br/prevencao-da-dengue/#ixzz40v0oVsS3
(acesso em 22/02/2016)
3 comentários:
Mais que informação, está aqui um Projeto pronto e agora é só desenvolve-lo. Bom trabalho à todos e que possamos colher frutos bom desse trabalho, sei da competência e responsabilidade de cada um no COMBATE a essas doenças, ou melhor do transmissor delas, será um grande aprendizado para todos e um grande ato de cidadania, pois o problema não é só meu é de todos.Parabéns Equipe e Coordenação pelo incentivo.
Mais que informação, está aqui um Projeto pronto e agora é só desenvolve-lo. Bom trabalho à todos e que possamos colher frutos bom desse trabalho, sei da competência e responsabilidade de cada um no COMBATE a essas doenças, ou melhor do transmissor delas, será um grande aprendizado para todos e um grande ato de cidadania, pois o problema não é só meu é de todos.Parabéns Equipe e Coordenação pelo incentivo.
Querida Conça...
Realmente, estamos diante de uma questão séria e que não escolhe raça, classe social ou credo. O que confere mais um motivo para trabalharmos de modo coletivo e coeso, aprendendo e disseminando informações, promovendo campanhas e ações...
Muito grata pela participação.
Bjus
Mari!
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