segunda-feira, 22 de fevereiro de 2016

AÇÕES EDUCATIVAS E PREVENTIVAS SOBRE AEDES AEGYPTI NA E.E. CARLOS DRUMMOND

POR MARI MONTEIRO



Como sempre, a Equipe Pedagógica  da E. E. Carlos Drummond, atenta aos acontecimentos e às problemáticas do cotidianos a sim de associá-los aos conteúdos de ensino, tratou de promover planos de atividades, durante o Planejamento 2016, a fim de que cada série/segmento de ensino promovesse atividades pedagógicas e ações relacionadas à prevenção das doenças causadas pela fêmea do mosquito Aedes AEGYPTI. Neste sentido, seguem uma série de informações relevantes para consulta de professores; alunos; familiares e leitores em geral. E, após a realização as ações, apresentaremos os resultados dos trabalhos desenvolvidos através de fotos, vídeos e afins.


1 – HISTÓRICO:

O A. aegypti é originário do Egito. A dispersão pelo mundo ocorreu da África: primeiro da costa leste do continente para as Américas, depois da costa oeste para a Ásia. O vetor foi descrito cientificamente pela primeira vez em 1762, quando foi denominado Culex aegypti. Culex significa “mosquito” e aegypti, egípcio, portanto: mosquito egípcio. O gênero Aedes só foi descrito em 1818. Logo verificou- se que a espécie aegypti,  descrita anos antes, apresenta características morfológicas e biológicas semelhantes às de espécies do gênero Aedes – e não às do já conhecido gênero Culex. Então, foi estabelecido o nome Aedes aegypti.


A fêmea precisa de sangue para a produção de ovos. Tanto o macho quanto a fêmea se alimentam de substâncias que contêm açúcar (néctar, seiva, entre outros), mas como o macho não produz ovos, não necessita de sangue. Embora possam ocasionalmente se alimentar com sangue antes da cópula, as fêmeas intensificam a voracidade pela hematofagia após a fecundação, quando precisam ingerir sangue para realizar o desenvolvimento completo dos ovos e maturação nos ovários. Normalmente, três dias após a ingestão de sangue as fêmeas já estão aptas para a postura, passando então a procurar local para desovar. 

As teorias mais aceitas indicam que o A. aegypti tenha se disseminado da África para o continente americano por embarcações que aportaram no Brasil para o tráfico de escravos. Há registro da ocorrência da doença em Curitiba (PR) no final do século 19 e em Niterói (RJ) no início do século 20.


2- SINTOMAS DAS DOENÇAS – QUADRO COMPARATIVO:



Dengue – Os sintomas da dengue são mais diversos, podendo ter dores de cabeça, febre alta, tonturas e dores das articulações, além de sangramentos (nariz, gengivas), dor abdominal intensa e contínua e vômitos persistentes. Não há tratamento ou prevenção específica para a doença. O alívio dos sintomas é feito por meio de medicamentos como analgésicos e antitérmicos, além de muita hidratação, conforme orientação médica.

Zika – Caracterizada pelo aparecimento de manchas avermelhadas pela pele, febre menor do que 38,5º, dores articulares ou musculares, dor de cabeça, coceira. Os sintomas desaparecem entre o terceiro e o sétimo dia.

Chicungunha – Os doentes podem apresentar febre acima de 38,5 graus, de início repentino, e dores intensas nas articulações de pés e mãos – dedos, tornozelos e pulsos. Pode ocorrer, também, dor de cabeça, dores nos músculos e manchas vermelhas na pele. Cerca de 30% dos casos não chegam a desenvolver sintomas. O controle do mosquito é a ação mais importante, pois as pessoas podem ter chicungunha e dengue ao mesmo tempo.


3 – PREVENÇÃO:



A ação mais simples para prevenção da dengue é evitar o nascimento do mosquito, já que não existem vacinas ou medicamentos que combatam a contaminação. Para isso, é preciso eliminar os lugares que eles escolhem para a reprodução.
A regra básica é não deixar a água, principalmente limpa, parada em qualquer tipo de recipiente.
Como a proliferação do mosquito da dengue é rápida, além das iniciativas governamentais, é importantíssimo que a população também colabore para interromper o ciclo de transmissão e contaminação. Para se ter uma ideia, em 45 dias de vida, um único mosquito pode contaminar até 300 pessoas.
Então, a dica é manter recipientes, como caixas d’água, barris, tambores tanques e cisternas, devidamente fechados. E não deixar água parada em locais como: vidros, potes, pratos e vasos de plantas ou flores, garrafas, latas, pneus, panelas, calhas de telhados, bandejas, bacias, drenos de escoamento, canaletas, blocos de cimento, urnas de cemitério, folhas de plantas, tocos e bambus, buracos de árvores, além de outros locais em que a água da chuva é coletada ou armazenada.
É bom lembrar que o ovo do mosquito da dengue pode sobreviver até 450 dias, mesmo se o local onde foi depositado o ovo estiver seco. Caso a área receba água novamente, o ovo ficará ativo e pode atingir a fase adulta em um espaço de tempo entre 2 e 3 dias. Por isso é importante eliminar água e lavar os recipientes com água e sabão.



 4 – TRATAMENTO:



O tratamento da dengue requer bastante repouso e a ingestão de muito líquido, como água, sucos naturais ou chá. No tratamento, também são usados medicamentos anti-térmicos que devem recomendados por um médico.
É importante destacar que a pessoa com dengue NÃO pode tomar remédios à base de ácido acetil salicílico, como AAS, Melhoral, Doril, Sonrisal, Alka-Seltzer, Engov, Cibalena, Doloxene e Buferin. Como eles têm um efeito anticoagulante, podem promover sangramentos.
O doente começa a sentir a melhorar cerca de quatro dias após o início dos sintomas da dengue, que podem permanecer por 10 dias.

É preciso hidratar o paciente com sintomas da dengue. É preciso ficar alerta para os quadros mais graves da doença. Se aparecerem sintomas, como dores abdominais fortes e contínuas, vômitos persistentes, tonturas ao levantar, alterações na pressão arterial, fígado e baço doloroso, vômitos hemorrágicos ou presença de sangue nas fezes, extremidades das mãos e dos pés frias e azuladas, pulso rápido e fino, diminuição súbita da temperatura do corpo, agitação, fraqueza e desconforto respiratório, o doente deve ser levado imediatamente ao médico.

Em caso de suspeita de dengue, procure a ajuda de médico. Este profissional irá orientá-lo a tomar as providências necessárias do seu caso.


5 - ESTATÍSTICA:




Fontes:

(acesso em 22/02/2016)













3 comentários:

Conceição Diretor de Escola disse...

Mais que informação, está aqui um Projeto pronto e agora é só desenvolve-lo. Bom trabalho à todos e que possamos colher frutos bom desse trabalho, sei da competência e responsabilidade de cada um no COMBATE a essas doenças, ou melhor do transmissor delas, será um grande aprendizado para todos e um grande ato de cidadania, pois o problema não é só meu é de todos.Parabéns Equipe e Coordenação pelo incentivo.

Conceição Diretor de Escola disse...

Mais que informação, está aqui um Projeto pronto e agora é só desenvolve-lo. Bom trabalho à todos e que possamos colher frutos bom desse trabalho, sei da competência e responsabilidade de cada um no COMBATE a essas doenças, ou melhor do transmissor delas, será um grande aprendizado para todos e um grande ato de cidadania, pois o problema não é só meu é de todos.Parabéns Equipe e Coordenação pelo incentivo.

E.E. CARLOS DRUMMOND DE ANDRADE disse...

Querida Conça...

Realmente, estamos diante de uma questão séria e que não escolhe raça, classe social ou credo. O que confere mais um motivo para trabalharmos de modo coletivo e coeso, aprendendo e disseminando informações, promovendo campanhas e ações...


Muito grata pela participação.

Bjus

Mari!