HISTÓRICO

A EE Carlos Drummond de Andrade foi inaugurada em 08/12/1961 inicialmente chamada GRUPO ESCOLAR DE VILA MAGINI era até então uma escola agrupada e pertencia a Prefeitura Municipal de Mauá.


No início dos anos 70 passa a ser uma escola estadual com a denominação EEPG DE VILA MAGINI o que durou até 1986.








Em 1987 após Projeto de Lei da Assembléia Legislativa passa a ser denominada EEPG CARLOS DRUMMOND DE ANDRADE em homenagem ao Poeta e Escritor de mesmo nome.

Em 1989 passa a atender o Segundo Grau e sua denominação fica EEPSG CARLOS DRUMMOND DE ANDRADE.

Em 1999 após mudanças na Secretaria de Estado da Educação e com reorganização efetiva da Rede passou a chamar EE CARLOS DRUMMOND DE ANDRADE.

Como curiosidade todos perguntam: Por que a escola vizinha chama EE DE VILA MAGINI II se não existe a Magini I? Então fica explicado que a primeira escola denominada Vila Magini foi a então EE Carlos Drummond de Andrade.

SOBRE O PATRONO

Nascido e criado na cidade mineira de Itabira, Carlos Drummond de Andrade levaria por toda a sua vida, como um de seus mais recorrentes temas, a saudade da infância. Precisou deixar para trás sua cidade natal ao partir para estudar em Friburgo e Belo Horizonte.


Formou-se em Farmácia, atendendo a insistência da família em graduar-se. Trabalha em Belo Horizonte como redator em jornais locais até mudar-se para o Rio de Janeiro, em 1934, para atuar como chefe de gabinete de Gustavo Capanema, então nomeado novo Ministro da Educação e Saúde Pública.

Em 1930, seu livro "Alguma Poesia" foi o marco da segunda fase do Modernismo brasileiro. O autor demonstrava grande amadurecimento e reafirmava sua distância dos tradicionalistas com o uso da linguagem coloquial, que já começava a ser aceita pelos leitores.

Drummond também falava sobre temas como o desajustamento do indivíduo, ou as preocupações sócio-políticas da época, como em “A Rosa do Povo” (1945). Apesar de serem temas fortes, ele conseguia encontrar leveza para manter sua escrita com humor e uma sóbria ironia.

Produzindo até o fim da vida, Carlos Drummond de Andrade deixou uma vasta obra. Quando faleceu, em agosto de 1987, já havia destacado seu nome na literatura mundial. Com seus mais de 80 anos, considerava-se um "sobrevivente", como destaca no poema "Declaração de juízo".