POR MARI MONTEIRO
Uma das características da sociedade atual é o CONSUMISMO
DESENFREADO. Somos bombardeados pela
mídia em geral. Somos induzidos a adquirir MUITO MAIS do que necessitamos. Se
nós, adultos, não conseguimos resistir como deveríamos, imagine a criança.
Por ser mais suscetível e influenciável, a publicidade
direcionada ao público infantil usa de diversas artimanhas para “seduzi-lo”. Tal situação se agrava; sobretudo, em datas
comemorativas como: Dia das Crianças; Páscoa; Natal etc.
Há, inclusive, a questão da publicidade cotidiana: aquela
que vemos todos os dias na TV e/ou na internet. Os adultos são capazes de controlar seus
desejos e de compreender as próprias limitações quanto ao consumo; por exemplo,
de alimentos. O que não ocorre tão facilmente com o público infantil.
Imaginemos uma propaganda de refrigerante num dia quente. Para algumas crianças, bastará abrir o
refrigerador e saciar a sede; mas, para a maioria, essa é uma realidade
distante. E a vontade? O que fazer com ela? E por aí vai. São roupas;
brinquedos; aparelhos tecnológicos etc.
Nesse sentido, cabe aos pais e aos educadores promover
diálogos que promovam o entendimento gradativo sobre o “consumo consciente”. O
mercado de produtos infanto-juvenis não pára de crescer, acompanhando e
estimulando o aumento do poder dos filhos para influenciar os pais na hora da
compra. Segundo o último censo do IBGE, 28% do total da população brasileira
têm menos de 14 anos. São 35 milhões de crianças até dez anos de idade (22% da
população), alimentando um mercado que já movimenta cerca de 50 bilhões de
reais, segundo informações do Instituto Alana, de São Paulo. Para manter os
consumidores mirins bem informados sobre as ofertas do mercado, só em 2006
foram investidos 209,7 milhões de reais na publicidade de produtos infantis no
Brasil. De acordo com a pesquisa IBGE – InterScience, 2003, as crianças
influenciam 80% das compras totais, em casa. E a quantidade de propaganda na TV
parece ter tudo a ver com isso.
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at: http://www.akatu.org.br/Temas/Consumo-Consciente/Posts/Criancas-e-consumo-uma-relacao-delicada#sthash.FUVE2E2H.dpuf – acesso em 24/04/2014.
Assim, a sociedade de
um modo geral deve incumbir-se da
promoção de campanhas que enfatizem o CONSUMO CONSCIENTE; a princípio,
direcionadas para os adultos para que
estes, através do exemplo, possam influenciar positivamente o
comportamento infantil no que se refere ao consumo infantil.
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