quarta-feira, 23 de abril de 2014

DESAPRENDER PARA APRENDER: UMA NECESSIDADE URGENTE

POR MARI MONTEIRO



“Educar uma pessoa apenas no intelecto, mas não na moral, é criar uma ameaça à sociedade”. (Theodore 
Roosevelt).



Caso a escola/educação persista num modelo de ensino conteudista, que prioriza a mera transmissão de informações, tanto alunos como professores estarão fadados, na melhor das hipóteses, à estagnação. Isso porque as informações estarão cada vez mais acessíveis pelos meios de comunicação; sobretudo através da internet. Logo, para que o professor faça a diferença, ele deve assumir outras posturas, o que é DIFERENTE de assumir funções que não são as suas como: tratar de questões familiares; se precipitar em traçar diagnósticos sociais e/ou psicológicos acerca da personalidade do aluno etc.
 
O que se revela é a necessidade de um “novo professor” que, nada mais é do que o professor que já existe; porém, mais ABERTO ÀS NOVAS POSSIBILIDADES DE APRENDIZADO. Esta mudança de paradigma será muito benéfica, inclusive, para os docentes, que estarão em constante processo de formação e de atualização.




Enfim, para que possamos contribuir efetivamente para a formação global do indivíduo, não basta apenas o domínio dos conteúdos e a nossa: às vezes, “pseudo habilidade” de transmiti-los. Os conceitos; definições e informações estão por toda parte. E; ao contrário do que se pensa NUNCA O PAPEL DO PROFESSOR FOI TÃO IMPORTANTE QUANTO AGORA. É o professor que aprenderá e ensinará a SELEÇÃO e o ENTENDIMENTO dos conteúdos. Isso será ótimo; pois, uma vez que o acesso à informação e ao conhecimento nunca foi tão rápido e de tão fácil acesso, restará um tempo maior para os professores desenvolverem outras habilidades como: a interpretação; a reflexão; a argumentação etc.   



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