segunda-feira, 14 de abril de 2014

ORIGEM DO OVO DE PÁSCOA

POR MARI MONTEIRO

No próximo final de semana será comemorado o Domingo de Páscoa. Um  dos tantos assuntos, sobre o tema, que podem ser desenvolvidos na sala de aula, diz respeito à origem do ovo de páscoa. para tanto, recorremos a uma pesquisa minuciosa que nos revela as seguintes informações: 

Em várias antigas culturas espalhadas no Mediterrâneo, no Leste Europeu e no Oriente, observamos que o uso do ovo como presente era algo bastante comum. Em geral, esse tipo de manifestação acontecia quando os fenômenos naturais anunciavam a chegada da primavera.


Não por acaso, vários desses ovos eram pintados com algumas gravuras que tentavam representar algum tipo de planta ou elemento natural. Em outras situações, o enfeite desse ovo festivo era feito através do cozimento deste junto a alguma erva ou raiz impregnada de algum corante natural. Atravessando a Antiguidade, este costume ainda se manteve vivo entre as populações pagãs que habitavam a Europa durante a Idade Média.


Nesse período, muitos desses povos realizavam rituais de adoração para Ostera, a deusa da Primavera. Em suas representações mais comuns, observamos esta deusa pagã representada na figura de uma mulher que observava um coelho saltitante enquanto segurava um ovo nas mãos. Nesta imagem há a conjunção de três símbolos (a mulher, o ovo e o coelho) que reforçavam o ideal de fertilidade comemorado entre os pagãos.


A entrada destes símbolos para o conjunto de festividades cristãs aconteceu com a organização do Concilio de Niceia, em 325 d.C.. Neste período, os clérigos tinham a expressa preocupação de ampliar o seu número de fiéis por meio da adaptação de algumas antigas tradições e símbolos religiosos a outros eventos relacionados ao ideário cristão. A partir de então, observaríamos a pintura de vários ovos com imagens de Jesus Cristo e sua mãe, Maria.


No auge do período medieval, nobres e reis de condição mais abastada costumavam comemorar a Páscoa presenteando os seus com o uso de ovos feitos de ouro e cravejados de pedras preciosas. Até que chegássemos ao famoso (e bem mais acessível!) ovo de chocolate, foi necessário o desenvolvimento da culinária e, antes disso, a descoberta do continente americano.


Ao entrarem em contato com os maias e astecas, os espanhóis foram responsáveis pela divulgação desse alimento sagrado no Velho Mundo. Somente duzentos anos mais tarde, os culinaristas franceses tiveram a ideia de fabricar os primeiros ovos de chocolate da História. Depois disso, a energia desse calórico extrato retirado da semente do cacau também reforçou o ideal de renovação sistematicamente difundido nessa época." (Mais informações em brasilescola.com/pascoa/a-origem-ovo-pascoa.htm - acesso em 14/04/2014)

 
FELIZ PÁSCOA A TODOS!!!

quinta-feira, 10 de abril de 2014

ÀS VOLTAS COM O BULLYING...

POR MARI MONTEIRO




Impressionante como os fatos “se perdem” na correria cotidiana. Não raramente, ouvimos relatos sobre casos de bullying escolar e, no máximo, em dois dias, o assunto já é outro.  Um aspecto que conta muito quando o assunto é bullying, é o fato de que, quando algo é noticiado, é porque a situação chegou ao extremo, como é caso da estudante de Limeira espancada ONTEM pelas colegas de sala. O motivo? ELA É BONITA!


“A estudante de 15 anos que foi agredida dentro da sala de aula por ser bonita, segundo o pai da adolescente, pretende voltar às aulas na mesma escola estadual em Limeira. "Não vou dizer que estou tranquila, mas sei que é importante estudar e vou voltar. Só espero que não apanhe de novo", disse à reportagem do UOL.
Ela foi internada na Santa Casa da cidade, na noite de ontem, após passar mal durante um depoimento que prestava à polícia. Ela ficou em observação e foi liberada na manhã desta quinta (10).”

“A reportagem também conseguiu falar com um companheiro de sala da vítima. Segundo ele, as agressoras há muito tempo vinham ameaçando a adolescente. ‘Ela (a vítima) não é a pessoa mais amada da sala, muitos acham ela meio metidinha. As meninas que bateram viviam ameaçando, mas ninguém achou que ia acontecer algo como o que aconteceu’, disse.”

Pensemos o seguinte: é errado ser bonito (a)? A questão é que os VALORES não são mais desenvolvidos, nem no ambiente escolar e nem no ambiente familiar. As relações humanas estão cada vez mais superficiais e pautadas por “sentimentos” como: inveja; raiva; insegurança; preconceito etc. Aqui não cabe enumerar culpados. Mas cabe, enquanto educadores, ORGANIZAR AÇÕES PREVENTIVAS. Há que existir nas aulas espaços para que os valores sejam apresentados; desenvolvidos e reportagem. Dirão: “Mas esse é o papel da família!” Que família?

Agora consideremos o fato (fato porque isso não é nenhuma novidade; sobretudo no meio educacional) de que as famílias também estão perdidas. Não raramente, ouvimos frases como: “não sei o que fazer com ele (a) professora!”; Não sei onde ele aprendeu isso!”Não por acaso, existem as  disciplinas classificadas como HUMANAS. Esta denominação, por si só, já nos dá uma margem que permite planejar ações interdisciplinares que abordem o bullying e, mais especificamente, a PREVENÇÃO deste.


Ações preventivas contra o bullying podem (e devem) ser abordadas e implementadas desde as séries iniciais, com o objetivo de aprofundar as discussões e as dinâmicas de prevenção ao longo das séries seguintes. E, sempre que possível, estabelecer uma PARCERIA entre a escola e a família, porque a OMISSÃO é a pior atitude. 

Há uma vasta literatura sobre bullying (impressa ou disponível na internet). Porém, mais que estudar a respeito é aprender a identificar os focos de bullying no início, ainda nas agressões silenciosas: aquelas em que os gestos falam mais que tudo. São gestos de desdém. Provocações veladas... Mas que, nem por isso doem menos na vítima.



















Assim sendo, fiquemos todos atentos às relações estabelecidas no meio escolar. Pois, quanto antes identificados os sintomas, menos complexa se tornará a problemática do bullying escolar.






quarta-feira, 9 de abril de 2014

DIA DE SEMPRE: INSPIRADO NO POEMA DE MARIO QUINTANA


POR MARI MONTEIRO





É bem verdade que todo ser vivo carece de carinho... Este é em nome do Blog Drummond para tornar esta típica tarde de outono e nossa lida na educação ainda mais prazerosas. Simplesmente, porque merecemos esse afago. Esse momento é de Mario Quintana, é de João, é de maria, é ...nosso.






Canção do dia de sempre

"Tão bom viver dia a dia...
A vida assim, jamais cansa...

Viver tão só de momentos
Como estas nuvens no céu...

E só ganhar, toda a vida,
Inexperiência... esperança...

E a rosa louca dos ventos
Presa à copa do chapéu.

Nunca dês um nome a um rio:
Sempre é outro rio a passar.

Nada jamais continua,
Tudo vai recomeçar!

E sem nenhuma lembrança
Das outras vezes perdidas,
Atiro a rosa do sonho
Nas tuas mãos distraídas... " (Mario Quintana)



Eis que hoje é um dia de sempre . A questão é: como vivo cada dia de sempre. Sou sempre a mesma pessoa? Nunca sou. Concluo. E, assim como Quintana, creio que ninguém seja sempre a mesma pessoa. O que é muito bom!

"Nada jamais continua/Tudo vai recomeçar!" Tais versos refletem a esperança; a necessária mudança de todo dia... do dia de sempre. Aí reside a beleza de viver. E há quem reforce esta afirmação...





terça-feira, 8 de abril de 2014

HELEN KELLER: EXEMPLO DE SUPERAÇÃO, AMOR E APRENDIZADO

POR MARI MONTEIRO



Nesta semana, durante os ATPCs, tivemos a honra e o prazer de conversar com Ezequiel Oliver, acadêmico da Centro Universitário Anhanguera de Santo André, sobre INCLUSÃO. Para tanto, forma selecionados, cuidadosamente cinco vídeos, os quais, a propósito, falam por si mesmos. Participei da dinâmica e tive  a oportunidade de conhecer um dos vídeos (CUERDAS, um curta metragem que super recomendo) e de rever outros.

Um dos vídeos apreciados foi "A HISTÓRIA DE HELEN KELLER". "Nascida no Alabama, ela provou que deficiências sensoriais não impedem a obtenção do sucesso. Helen Keller ficou cega e surda, desde tenra idade, devido a uma doença diagnosticada na época como "febre cerebral" (hoje acredita-se que tenha sido escarlatina). Ela sentia as ondulações dos pássaros através dos cascos e galhos das árvores de algum parque por onde ela passeava.


Cena do filme: O milagre de Anne Sullivan, baseado na vida de Helen keller

Tornou-se uma célebre escritora, filósofa e conferencista, uma personagem famosa pelo extenso trabalho que desenvolveu em favor das pessoas portadoras de deficiênciaAnne Sullivan foi sua professora, companheira e protetora. A história do encontro entre as duas é contada na peça The Miracle Worker, de William Gibson, que virou o filme O Milagre de Anne Sullivan, em 1962, dirigido por Arthur Penn (em Portugal, O Milagre de Helen Keller)... (In. http://pt.wikipedia.org/wiki/Helen_Keller - acesso em 08/04/2014).".Cito Helen Keller, a princípio, porque me chama muito a  atenção o fato da sua incrível SUPERAÇÃO e CAPACIDADE DE APRENDIZADO, indo contra todas as vertentes que a cercavam; inclusive, desafiando a "certeza" nutrida por seu pai de que  ela estaria melhor, se continuasse socialmente isolada.






























Enfim, não escreverei muito sobre sta mulher incrível e corajosa. Sugiro que leiam seus livros e assistam aos filmes e peças inspirados em sua história de vida. No mínimo, nos sentiremos altamente MOTIVADOS para continuar nossa "metamorfose diária" rumo ao que podemos chamar de seres humanos melhorados... Aqueles que NUNCA acordam iguais; mas, sempre, melhores que ontem. O que não significa que, para isso, acordemos alegres todos os dias... mesmo porque, as dores e os dissabores também ensinam. E como ensinam... Ainda assim, alegres ou nem tanto, seremos melhores a cada manhã.