POR MARI MONTEIRO
Foi –
se o tempo (e isso é muito positivo) em que as pessoas e; sobretudo, a saúde
pública desconhecia ou ignorava a depressão. E, pior, havia ( e ainda há em
menor número, óbvio) até mesmo quem discriminasse a pessoa com depressão,
atribuindo a ela rótulos como:
preguiçosa; manhosa; “frescura” etc. Atualmente, a preocupação com este
diagnóstico ocupa muitas páginas de artigos em Revistas Científicas e é tema
recorrente em muitas palestras e em muitos congressos de medicina. A exemplo
disso, através do Portal da Intranet, a secretaria do Estado divulgou um matéria
bastante interessante sobre o assunto; aliás, assunto este que deve começar com
uma definição bem clara e objetiva como, por exemplo, a abordagem a seguir:
“De acordo com o Dr. Drauzio Varela, depressão é uma doença
psiquiátrica, crônica e recorrente, que produz uma alteração do humor
caracterizada por uma tristeza profunda, sem fim, associada a sentimentos de
dor, amargura, desencanto, desesperança, baixa autoestima e culpa, assim como a
distúrbios do sono e do apetite.
É importante distinguir a tristeza patológica daquela
transitória provocada por acontecimentos difíceis e desagradáveis, mas que são
inerentes à vida de todas as pessoas, como a morte de um ente querido, a perda
de emprego, os desencontros amorosos, os desentendimentos familiares, as
dificuldades econômicas, etc. Diante das adversidades, as pessoas sem a doença
sofrem, ficam tristes, mas encontram uma forma de superá-las. Nos quadros de
depressão, a tristeza não dá tréguas, mesmo que não haja uma causa aparente. O
humor permanece deprimido praticamente o tempo todo, por dias e dias seguidos,
e desaparece o interesse pelas atividades, que antes davam satisfação e prazer.
Existem fatores genéticos envolvidos nos casos de depressão,
doença que pode ser provocada por uma disfunção bioquímica do cérebro.
Entretanto, nem todas as pessoas com predisposição genética reagem do mesmo
modo diante de fatores que funcionam como gatilho para as crises:
acontecimentos traumáticos na infância, estresse físico e psicológico, algumas
doenças sistêmicas (ex: hipotireoidismo), consumo de drogas lícitas (ex:
álcool) e ilícitas (ex: cocaína), certos tipos de medicamentos (ex: as
anfetaminas).
Mulheres parecem ser mais vulneráveis aos estados
depressivos em virtude da oscilação hormonal a que estão expostas
principalmente no período fértil.” (In. http://drauziovarella.com.br/letras/d/depressao
- acesso em 10/08/2015)
Diante da importância da temática, conforme mencionado no
início deste artigo, o Centro de Qualidade de Vida, da Secretaria da Educação,
criou um espaço para que o servidor aprenda mais sobre a sua própria saúde, e
saiba identificar alguns sintomas de problemas corriqueiros.
São vídeos curtos de, no máximo, três minutos com dicas de médicos especialistas sobre temas como dor de estômago, prisão de ventre e refluxo, entre outros.
São vídeos curtos de, no máximo, três minutos com dicas de médicos especialistas sobre temas como dor de estômago, prisão de ventre e refluxo, entre outros.
A cada semana, um novo vídeo será publicado na Rede do Saber e, dessa vez, a
âncora Aline Tenório entrevista o psicólogo Marcelo Bosch para falar sobre
depressão. A doença atinge cerca de 350 milhões de pessoas no mundo, e será a
mais comum até 2030. Os dados são da Organização Mundial da Saúde (OMS). Vale
muito a pena conferir a acompanhar
pesquisas e discussões a fim de entender cada vez mais os aspectos
comportamentais relacionados à depressão.
Acesse abaixo a entrevista de apenas 3 minutos com
o Psicólogo Marcelo Bosch.
Link (só funciona no Internet Explorer):
Um comentário:
Olá Marcinha,
Assunto bem relevante este né?
E que bom que você, como psicóloga, tenha gostado da postagem!!!
Muito Obrigada pela contribuição e carinho!
Bjus
Mari Monteiro
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