segunda-feira, 10 de agosto de 2015

QUANDO O ASSUNTO É DEPRESSÃO

POR MARI MONTEIRO



Foi – se o tempo (e isso é muito positivo) em que as pessoas e; sobretudo, a saúde pública desconhecia ou ignorava a depressão. E, pior, havia ( e ainda há em menor número, óbvio) até mesmo quem discriminasse a pessoa com depressão, atribuindo a  ela rótulos como: preguiçosa; manhosa; “frescura” etc. Atualmente, a preocupação com este diagnóstico ocupa muitas páginas de artigos em Revistas Científicas e é tema recorrente em muitas palestras e em muitos congressos de medicina. A exemplo disso, através do Portal da Intranet, a secretaria do Estado divulgou um matéria bastante interessante sobre o assunto; aliás, assunto este que deve começar com uma definição bem clara e objetiva como, por exemplo, a abordagem a seguir:
“De acordo com o Dr. Drauzio Varela, depressão é uma doença psiquiátrica, crônica e recorrente, que produz uma alteração do humor caracterizada por uma tristeza profunda, sem fim, associada a sentimentos de dor, amargura, desencanto, desesperança, baixa autoestima e culpa, assim como a distúrbios do sono e do apetite.

É importante distinguir a tristeza patológica daquela transitória provocada por acontecimentos difíceis e desagradáveis, mas que são inerentes à vida de todas as pessoas, como a morte de um ente querido, a perda de emprego, os desencontros amorosos, os desentendimentos familiares, as dificuldades econômicas, etc. Diante das adversidades, as pessoas sem a doença sofrem, ficam tristes, mas encontram uma forma de superá-las. Nos quadros de depressão, a tristeza não dá tréguas, mesmo que não haja uma causa aparente. O humor permanece deprimido praticamente o tempo todo, por dias e dias seguidos, e desaparece o interesse pelas atividades, que antes davam satisfação e prazer.

Existem fatores genéticos envolvidos nos casos de depressão, doença que pode ser provocada por uma disfunção bioquímica do cérebro. Entretanto, nem todas as pessoas com predisposição genética reagem do mesmo modo diante de fatores que funcionam como gatilho para as crises: acontecimentos traumáticos na infância, estresse físico e psicológico, algumas doenças sistêmicas (ex: hipotireoidismo), consumo de drogas lícitas (ex: álcool) e ilícitas (ex: cocaína), certos tipos de medicamentos (ex: as anfetaminas).
Mulheres parecem ser mais vulneráveis aos estados depressivos em virtude da oscilação hormonal a que estão expostas principalmente no período fértil.” (In. http://drauziovarella.com.br/letras/d/depressao - acesso em 10/08/2015)






Diante da importância da temática, conforme mencionado no início deste artigo, o Centro de Qualidade de Vida, da Secretaria da Educação, criou um espaço para que o servidor aprenda mais sobre a sua própria saúde, e saiba identificar alguns sintomas de problemas corriqueiros. 



São vídeos curtos de, no máximo, três minutos com dicas de médicos especialistas sobre temas como dor de estômago, prisão de ventre e refluxo, entre outros. 


A cada semana, um novo vídeo será publicado na Rede do Saber e, dessa vez, a âncora Aline Tenório entrevista o psicólogo Marcelo Bosch para falar sobre depressão. A doença atinge cerca de 350 milhões de pessoas no mundo, e será a mais comum até 2030. Os dados são da Organização Mundial da Saúde (OMS). Vale muito a pena conferir  a acompanhar pesquisas e discussões a fim de entender cada vez mais os aspectos comportamentais relacionados à depressão.



Acesse abaixo a entrevista de apenas 3 minutos com o Psicólogo Marcelo Bosch.
Link (só funciona no Internet Explorer): 





Um comentário:

E.E. CARLOS DRUMMOND DE ANDRADE disse...

Olá Marcinha,

Assunto bem relevante este né?
E que bom que você, como psicóloga, tenha gostado da postagem!!!

Muito Obrigada pela contribuição e carinho!

Bjus


Mari Monteiro