quarta-feira, 2 de abril de 2014

"ESPAÇO PARA A LEITURA: UMA PRÁTICA NECESSÁRIA"

POR MARI MONTEIRO



Elaborar um bom espaço de leitura aconchegante e atrativo nas salas de aula é uma prática constante na E. E. Carlos Drummond de Andrade. Tal procedimento é parte de uma série de incentivos à leitura promovida pelos educadores em geral.



 


Nesse sentido, todas as salas de aula possuem o chamado “ESPAÇO DA BOA LEITURA”. Exemplo disso é o espaço criado pela Professora Gedalva Maria e pela Professora Vera Lovato dos 3ºs anos C  e G, respectivamente.


 
Em contato com este espaço e tendo à sua disposição diversos títulos de obras, os alunos estabelecem um vínculo cada vez mais estreito com a prática da leitura. Daí por diante, são realizadas trocas entre eles e, periodicamente, os livros são “substituídos” por exemplares inéditos a determinada sala. O que propicia o conhecimento de diversos autores e gêneros.

terça-feira, 1 de abril de 2014

TRISTE CONSTATAÇÃO: Alunos não sabem nem o básico em Língua Portuguesa.

POR MARI MONTEIRO


Apesar da matéria em questão tratar, especificamente, das dificuldades em Língua Portuguesa, encontradas pelos alunos do Ensino Médio, cabe aqui uma reflexão que nos remete à aprendizagem nas séries iniciais. A propósito, esta é uma questão passível de um debate mais aprofundado. Sob meu ponto de vista, as principais dificuldades encontradas, seja no Ensino Fundamental II ou no Ensino Médio, deve-se, em sua maioria, a sequelas e a lacunas deixadas pelo Ensino Fundamental I, que se AGRAVARAM no decorrer das séries seguintes.
http://www.unicamp.br/iel/site/alunos/publicacoes/textos/p00007.htm
http://www.unicamp.br/iel/site/alunos/publicacoes/textos/p00007.htm
http://www.unicamp.br/iel/site/alunos/publicacoes/textos/p00007.htm

Explico. A ESCRITA ESPONTÂNEA e a ARGUMENTAÇÃO, por exemplo, são atividades que envolvem uma ALFABETIZAÇÃO REAL e não apenas um "parecer" de que o aluno está "silábico - alfabético". Num 5º  ano, por exemplo, o aluno PRECISA DE SER MUITO MAIS DO QUE UM SILÁBICO ALFABÉTICO. Ele precisa estar alfabetizado, de fato, para que seu professor possa desenvolver, juntamente com ele, outras habilidades, o que inclui uma ESCRITA CADA VEZ MAIS APRIMORADA. Trata-se, a meu ver, de uma questão de MERECIMENTO. Toda criança merece (E TEM O DIREITO) de "ir para o fundamental II" com estas habilidades garantidas: a escrita espontânea e a argumentação. Como isso não acontece,na maioria dos casos, nos deparamos com dados como os que seguem, publicados ONTEM 31/03/2014):

“Quase quatro em cada dez alunos chegaram ao fim do ensino médio na rede estadual de São Paulo sabendo menos do que o básico em Português. No 9.º ano, essa proporção é de três em cada dez. Como o Estado revelou nesta quinta-feira, 27, a qualidade da educação caiu no ensino médio e ficou estagnada no fim do fundamental, segundo o Índice de Desenvolvimento da Educação do Estado de São Paulo (IDESP).
Os níveis de proficiência são organizados a partir da pontuação dos alunos nas provas de Português e Matemática no Sistema de Avaliação do Rendimento Escolar do Estado de São Paulo (Sabesp). São quatro níveis: abaixo do básico, básico, adequado e avançado. A Secretaria de Estado da Educação considera como suficiente o desempenho dos alunos que fiquem entre os níveis básico e avançado. A pasta não informou, no entanto, as médias alcançadas pela rede nas duas provas - não é possível saber se houve piora nas duas avaliações.A proporção de alunos que ficaram no pior nível de proficiência (abaixo do básico) aumentou tanto no ciclo 2 do fundamental (6.º ao 9.º ano) quanto no médio entre 2013 e 2012. No fundamental, 30% ficaram no patamar, ante 28,5% no ano anterior. São alunos incapazes, por exemplo, de organizar, em sequência, os episódios principais do enredo, em conto e fábula.Já no ensino médio, 39,6% estão nesse nível mais baixo, ante 34,4% em 2012. Com esse desempenho, um aluno do 3.º ano não consegue, por exemplo, distinguir um fato da opinião sobre esse mesmo fato em um artigo opinativo.”.  (In. http://estadao.br.msn.com/educacao/alunos-n%C3%A3o-sabem-nem-o-b%C3%A1sico-em-portugu%C3%AAs – Acesso em 1º/04/2014)
 

Portanto, é URGENTE que sejam planejadas e executadas AÇÕES desde as primeiras séries do Ensino Fundamental, para que, ao se deparar com um número maior de professores e de CONTEÚDOS, os alunos sejam capazes de assimilar os conteúdos e de transformar as informações em CONHECIMENTO. Diante dos resultados PROMISSORES do IDESP para o desempenho dos alunos do Ensino Fundamental I, devemos estar na direção correta! Então, façamos a nossa parte. No mais, é torcer para que, nas séries seguintes, os alunos possam continuar contando com profissionais COMPROMETIDOS e EMPENHADOS na aprendizagem real e não naquela que, mascarada, MARGINALIZA e EXCLUI.


segunda-feira, 31 de março de 2014

SOBRE MERITOCRACIA E BÔNUS

POR MARI MONTEIRO



Meritocracia (do latim meritum, "mérito" e do sufixo grego antigo κρατία (-cracía), "poder") é um sistema de gestão que considera o mérito, como aptidão, a razão principal para se atingir posição de topo. As posições hierárquicas são conquistadas, em tese, com base no merecimento e entre os valores associados estão educação, moral, aptidão específica para determinada atividade. Constitui-se uma forma ou método de seleção e, num sentido mais amplo, pode ser considerada uma ideologia governativa.

A meritocracia está associada, por exemplo, ao estado  burocrático, sendo a forma pela qual os funcionários estatais são selecionados para seus postos de acordo com sua capacidade (através de concursos, por exemplo). Ou ainda – associação mais comum – aos exames de ingresso ou avaliação nas escolas, nos quais não há discriminação entre os alunos quanto ao conteúdo das perguntas ou temas propostos. Assim, meritocracia também indica posições ou colocações conseguidas por mérito pessoal.(In. http://pt.wikipedia.org/wiki/Meritocracia acesso em 31/04/2014) 

Uma vez definido seu significado, a meritocracia torna-se um assunto, no mínimo, OPORTUNO para o momento. “Pós Bônus”, nós, professores e TODOS os envolvidos com a educação, estão se sentindo “recompensados” pelo esforço e pela qualidade do trabalho desenvolvido. Sabendo, claramente, que o bônus e está diretamente ligado à meritocracia, fica evidente que apenas recebem aqueles que fazem por merecer. Fato este como qual concordo plenamente.

Há quem dirá que não há clareza de critérios; que não é justo... Enfim. Embora, eu não tenha recebido bônus (estava de licença no primeiro semestre de 2014), o que foi JUSTÍSSIMO, continuo acreditando convictamente que a meritocracia é o melhor caminho para se alcançar uma educação com qualidade cada vez mais elevada. Explico. Nascemos e vivemos em um país em que tudo é mensurado pelo capital; sobretudo, a força de trabalho. Basta refletirmos sobre o seguinte: O indivíduo que trabalha contando com a possibilidade de obter um rendimento maior (um bônus, cujo significado está relacionado a MELHORIAS), certamente, desempenhará suas tarefas de modo a superar a si mesmo.

Obviamente, não posso falar sobre todas as escolas. Sobre a E.E. Carlos Drummond de Andrade eu sei o suficiente para dizer que a premiação por MERITOCRACIA (diga-se de passagem) foi merecida e; portanto justa. O que presencio no cotidiano da escola; bem como, em reuniões e afins, são profissionais altamente COMPROMETIDOS com a melhoria do ensino. Além disso, devo dizer que o MÉRITO da equipe ter alcançado a meta está diretamente atrelado aos ideais da Gestão, que são, incansavelmente, discutidos e colocados em prática pelos professores que, por sua vez, NELES ACREDITAM. Mais resultados sobre as metas da nossa escola no link: idesp.edunet.sp.gov.br/arquivos2013/007699.pdf (acesso em 31/03/2014). Basta copiar e colar na barra de busca.








Um aspecto que não pode deixar de ser mencionado; principalmente, porque é um projeto pelo qual e Escola nutre profundo respeito e carinho. Isso porque acredita que, com a participação dos pais, o ato de educar torna-se mais significativos. Daí a necessidade de ESTENDER NOSSOS AGRADECIMENTOS AOS FAMILIARES dos alunos; aos próprios ALUNOS que, apesar das intempéries vivenciadas por muitos, conseguem “responder” aos estímulos do professor. E que, me ocorreu agora, estão hoje na escola, provavelmente SEM SABER que “ajudaram” no alcance da meta proposta. TALVEZ ELES DEVESSEM SABER DISSO; assim como seus pais... Afinal, tal fato confere uma CREDIBILIDADE AINDA MAIOR À NOSSA ESCOLA E AO NOSSO TRABALHO. Então, que tal iniciar a aula de hoje dizendo esta boa notícias aos alunos e agradecendo-lhes pelo desempenho? Se eu fosse um deles, ficaria muito feliz em saber disso...


Enfim, a meritocracia é algo muito positivo não apenas na educação pública. Isso porque é uma prática que ocorre, há algum tempo, em outras instâncias com outras denominações: PL (Participação nos Lucros); Premiação por Produtividade etc. Então por que não no setor educacional? Ou seja, o que importa é FAZER POR MERECER. O que não é difícil se pensarmos que trabalhamos com alunos que MERECEM o melhor de cada um de nós! Valeu Equipe Drummond que, mais uma vez, FEZ POR MERECER!