POR MARI MONTEIRO
quarta-feira, 2 de abril de 2014
"ESPAÇO PARA A LEITURA: UMA PRÁTICA NECESSÁRIA"
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IMPORTÂNCIA DA LEITURA; LER E ESCREVER; INCENTIVO À LEITURA; PROFESSOR LEITOR - ALUNO LEITOR
terça-feira, 1 de abril de 2014
TRISTE CONSTATAÇÃO: Alunos não sabem nem o básico em Língua Portuguesa.
POR MARI MONTEIRO
Apesar da matéria em questão tratar, especificamente, das dificuldades em Língua Portuguesa, encontradas pelos alunos do Ensino Médio, cabe aqui uma reflexão que nos remete à aprendizagem nas séries iniciais. A propósito, esta é uma questão passível de um debate mais aprofundado. Sob meu ponto de vista, as principais dificuldades encontradas, seja no Ensino Fundamental II ou no Ensino Médio, deve-se, em sua maioria, a sequelas e a lacunas deixadas pelo Ensino Fundamental I, que se AGRAVARAM no decorrer das séries seguintes.
http://www.unicamp.br/iel/site/alunos/publicacoes/textos/p00007.htm |
http://www.unicamp.br/iel/site/alunos/publicacoes/textos/p00007.htm |
http://www.unicamp.br/iel/site/alunos/publicacoes/textos/p00007.htm |
Explico. A ESCRITA ESPONTÂNEA e a ARGUMENTAÇÃO, por exemplo, são atividades que envolvem uma ALFABETIZAÇÃO REAL e não apenas um "parecer" de que o aluno está "silábico - alfabético". Num 5º ano, por exemplo, o aluno PRECISA DE SER MUITO MAIS DO QUE UM SILÁBICO ALFABÉTICO. Ele precisa estar alfabetizado, de fato, para que seu professor possa desenvolver, juntamente com ele, outras habilidades, o que inclui uma ESCRITA CADA VEZ MAIS APRIMORADA. Trata-se, a meu ver, de uma questão de MERECIMENTO. Toda criança merece (E TEM O DIREITO) de "ir para o fundamental II" com estas habilidades garantidas: a escrita espontânea e a argumentação. Como isso não acontece,na maioria dos casos, nos deparamos com dados como os que seguem, publicados ONTEM 31/03/2014):
“Quase quatro em cada dez alunos chegaram ao fim do ensino médio na
rede estadual de São Paulo sabendo menos do que o básico em Português. No 9.º
ano, essa proporção é de três em cada dez. Como o Estado revelou nesta
quinta-feira, 27, a qualidade da educação caiu no ensino médio e ficou
estagnada no fim do fundamental, segundo o Índice de Desenvolvimento da
Educação do Estado de São Paulo (IDESP).
Os níveis de proficiência são organizados a partir da pontuação
dos alunos nas provas de Português e Matemática no Sistema de Avaliação do
Rendimento Escolar do Estado de São Paulo (Sabesp). São quatro níveis: abaixo
do básico, básico, adequado e avançado. A Secretaria de Estado da Educação
considera como suficiente o desempenho dos alunos que fiquem entre os níveis
básico e avançado. A pasta não informou, no entanto, as médias alcançadas pela
rede nas duas provas - não é possível saber se houve piora nas duas avaliações.A proporção de alunos que ficaram no pior nível de proficiência
(abaixo do básico) aumentou tanto no ciclo 2 do fundamental (6.º ao 9.º ano)
quanto no médio entre 2013 e 2012. No fundamental, 30% ficaram no patamar, ante
28,5% no ano anterior. São alunos incapazes, por exemplo, de organizar, em
sequência, os episódios principais do enredo, em conto e fábula.Já no ensino médio, 39,6% estão nesse nível mais baixo, ante
34,4% em 2012. Com esse desempenho, um aluno do 3.º ano não consegue, por
exemplo, distinguir um fato da opinião sobre esse mesmo fato em um artigo
opinativo.”. (In.
http://estadao.br.msn.com/educacao/alunos-n%C3%A3o-sabem-nem-o-b%C3%A1sico-em-portugu%C3%AAs – Acesso em 1º/04/2014)
segunda-feira, 31 de março de 2014
SOBRE MERITOCRACIA E BÔNUS
POR MARI MONTEIRO
Meritocracia (do latim meritum, "mérito" e
do sufixo grego antigo κρατία (-cracía), "poder") é um sistema de gestão que considera o mérito, como aptidão, a
razão principal para se atingir posição de topo. As posições hierárquicas são
conquistadas, em tese, com base no merecimento e entre os valores associados
estão educação, moral, aptidão específica para determinada atividade.
Constitui-se uma forma ou método de seleção e, num sentido mais amplo, pode ser
considerada uma ideologia governativa.
A meritocracia está associada, por
exemplo, ao estado burocrático,
sendo a forma pela qual os funcionários estatais são selecionados para seus
postos de acordo com sua capacidade (através de concursos, por exemplo). Ou ainda – associação mais comum – aos exames de ingresso
ou avaliação nas escolas, nos quais não há
discriminação entre os alunos quanto ao conteúdo das perguntas ou temas
propostos. Assim, meritocracia também indica posições ou colocações conseguidas
por mérito pessoal.(In. http://pt.wikipedia.org/wiki/Meritocracia
acesso em 31/04/2014)
Uma vez definido seu significado, a meritocracia torna-se um
assunto, no mínimo, OPORTUNO para o momento. “Pós Bônus”, nós, professores e
TODOS os envolvidos com a educação, estão se sentindo “recompensados” pelo
esforço e pela qualidade do trabalho desenvolvido. Sabendo, claramente, que o
bônus e está diretamente ligado à meritocracia, fica evidente que apenas
recebem aqueles que fazem por merecer. Fato este como qual concordo plenamente.
Há quem dirá que não há clareza de critérios; que não é
justo... Enfim. Embora, eu não tenha recebido bônus (estava de licença no
primeiro semestre de 2014), o que foi JUSTÍSSIMO, continuo acreditando
convictamente que a meritocracia é o melhor caminho para se alcançar uma
educação com qualidade cada vez mais elevada. Explico. Nascemos e vivemos em um
país em que tudo é mensurado pelo capital; sobretudo, a força de trabalho.
Basta refletirmos sobre o seguinte: O indivíduo que trabalha contando com a
possibilidade de obter um rendimento maior (um bônus, cujo significado está
relacionado a MELHORIAS), certamente, desempenhará suas tarefas de modo a
superar a si mesmo.
Obviamente, não posso falar sobre todas as escolas. Sobre a
E.E. Carlos Drummond de Andrade eu sei o suficiente para dizer que a premiação
por MERITOCRACIA (diga-se de passagem) foi merecida e; portanto justa. O que
presencio no cotidiano da escola; bem como, em reuniões e afins, são
profissionais altamente COMPROMETIDOS com a melhoria do ensino. Além disso, devo
dizer que o MÉRITO da equipe ter alcançado a meta está diretamente atrelado aos
ideais da Gestão, que são, incansavelmente, discutidos e colocados em prática
pelos professores que, por sua vez, NELES ACREDITAM. Mais resultados sobre as metas da nossa escola no link: idesp.edunet.sp.gov.br/arquivos2013/007699.pdf (acesso em 31/03/2014). Basta copiar e colar na barra de busca.
Um aspecto que não pode deixar de ser mencionado; principalmente, porque é um projeto pelo qual e Escola nutre profundo respeito
e carinho. Isso porque acredita que, com a participação dos pais, o ato de
educar torna-se mais significativos. Daí a necessidade de ESTENDER NOSSOS
AGRADECIMENTOS AOS FAMILIARES dos alunos; aos próprios ALUNOS que, apesar das
intempéries vivenciadas por muitos, conseguem “responder” aos estímulos do professor.
E que, me ocorreu agora, estão hoje na escola, provavelmente SEM SABER que “ajudaram”
no alcance da meta proposta. TALVEZ ELES DEVESSEM SABER DISSO; assim como seus
pais... Afinal, tal fato confere uma CREDIBILIDADE AINDA MAIOR À NOSSA ESCOLA E
AO NOSSO TRABALHO. Então, que tal iniciar a aula de hoje dizendo esta boa notícias aos alunos e agradecendo-lhes pelo desempenho? Se eu fosse um deles, ficaria muito feliz em saber disso...
Enfim, a meritocracia é algo muito positivo não apenas na educação
pública. Isso porque é uma prática que ocorre, há algum tempo, em outras
instâncias com outras denominações: PL (Participação nos Lucros); Premiação por
Produtividade etc. Então por que não no setor educacional? Ou seja, o que
importa é FAZER POR MERECER. O que não é difícil se pensarmos que trabalhamos
com alunos que MERECEM o melhor de cada um de nós! Valeu Equipe Drummond que,
mais uma vez, FEZ POR MERECER!
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